Campanha Outubro Rosa
Dra. Anna Paola foi pioneira nas campanhas para a detecção precoce do câncer mama. Desde 1992, ela e sua equipe já faziam palestras em bairros comunitários de Salvador com o slogan, “Seja um beija-flor; faça a sua parte”, incentivando as mulheres a se cuidarem, examinarem seus seios e fazerem a mamografia. O reconhecimento público pelo seu trabalho veio em 2006 com o Prêmio “Saúde da Mulher”, e em 2018, com o Prêmio Barra Mulher.
Há três anos a campanha da Clínica adotou um novo slogan: “Eu amo viver. Juntos na luta contra o câncer de mama”, trazendo uma mensagem que sensibiliza as mulheres a realizarem exames preventivos, afirmando que quem ama viver, se cuida.
Estatísticas do Câncer de Mama
De acordo com o Instituto Nacional De Câncer – INCA, o câncer de mama ocupa a primeira posição mais frequente em todas as regiões brasileiras, com um risco estimado de 81,06 por 100 mil na Região Sudeste; de 71,16 por 100 mil na Região Sul; de 45,24 por 100 mil na Região Centro-Oeste; de 44,29 por 100 mil na Região Nordeste; e de 21,34 por 100 mil na Região Norte.
O INCA, estima 66.280 novos casos de câncer de mama por ano. Esse número corresponde a um risco estimado de que 1 entre cada 10 mulheres terá câncer de mama ao longo da vida.
O tipo histológico mais comum para o câncer de mama é o carcinoma de células epiteliais que se divide em lesões in situ e invasivo, este último é o mais frequente, sendo ainda o que possui células ductais de maior incidência que o carcinoma lobular.
“Uma entre cada dez mulheres terá câncer de mama ao longo da vida”
Fatores de Risco
Não existe somente um único fator de risco para câncer de mama. No entanto, a idade acima dos 50 anos é considerada um dos mais importantes. A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade por essa neoplasia. Na população feminina abaixo de 40 anos, ocorrem em torno de 5% dos carcinomas e registra-se 10 óbitos a cada 100 mil mulheres, enquanto na faixa etária a partir de 60 anos o risco é 10 vezes maior.
Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários (câncer de ovário na família) (BRAY et al. 2018; FERLAY et al., 2018), além da menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal), obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais) – INCA 2019.
Sintomas
O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que tem consistência mais amolecida, são maiores, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos endurecidos ou fixos palpáveis na axila.
O diagnóstico precoce salva muitas vidas!